Patrono da Contabilidade Brasileira – João de Lyra Tavares

João de Lira Tavares (Goiana, 23 de novembro de 1871 — 30 de dezembro de 1930) foi um político brasileiro, com base política no estado do Rio Grande do Norte.

Nasceu em Pernambuco e estabeleceu-se no Rio Grande do Norte e cursou o secundário no Ginásio Rio-Grandense, trabalhando depois como contador, comerciante, professor e jornalista. Tornou-se promotor público e entrou para a política, sendo eleito deputado estadual em 1907. Foi senador pelo Rio Grande do Norte de 1915 a 1930, ano em que faleceu.

O Senador João Lyra Tavares foi uma das figuras mais emblemáticas da Contabilidade brasileira. Também conhecido como o Patrono da Classe Contábil, nasceu em 23 de novembro de 1871, na cidade de Goiana/PE, e faleceu em 30 de dezembro de 1930. Filho de Feliciano de Lyra Tavares e Maria Rosalina de Albuquerque Vasconcelos, aos três anos, mudou com os pais para a cidade de Macaíba, no estado do Rio Grande do Norte. Onde se destacou por sua capacidade oratória em defesa do abolicionismo e da república.1

Residindo em Recife/PE entre os anos de 1895 e 1902, foi guarda-livros e chefe de escritório em duas grandes firmas na época, Lyra Tavares e Fabrício & Cia. Também se destacou como comerciante, fundou uma Associação de Guarda-Livros e foi membro da Associação Comercial do Recife.2

No período de sua permanência na Paraíba, entre os anos de 1902 a 1914, foi eleito deputado estadual e foi o relator das despesas e receitas do Estado.

Atuou amplamente na política, foi professor, historiador e economista, autor de obras. Em 1914, a convite do então ministro Rivadávia Corrêa, visita a cidade do Rio de Janeiro, na época capital da República, onde participou de uma Comissão responsável por estudar a reorganização da Contabilidade do Tesouro Nacional.3

No ano seguinte, João de Lyra Tavares foi eleito Senador pelo Rio Grande do Norte, cargo que ocupou até o fim de sua vida. No Senado, foi membro eminente da Comissão de Finanças e sempre ressaltou os benefícios que a sociedade brasileira teria com o reconhecimento de uma classe de contadores públicos.